Fazemos assim:
Vens ter comigo esta noite quando já ninguém estiver acordado. Eu estarei a fingir que estou no terceiro sonho desta noite quente, quando me telefonarás a dizer que estás sentado no chão em frente à minha casa. Eu atenderei e dir-te-ei, em voz baixa, que és louco, mas que te amo por isso. Pedir-me-ás que vá ao teu encontro só para que me possas ver e para me dares um beijo de boa noite, noite essa que já irá a meio. Eu acederei ao teu pedido, mas, por certo, que não vou resistir à tua presença ali, diante de mim, e te vou arrastar para dentro. Farás o percurso até ao meu quarto calado, sem respirar, sem emitir qualquer vibração que faça alguém perceber para onde te levo ou simplesmente que estarás ali. Entrarás no meu quarto já sem a t-shirt que trarias vestida para esta loucura e encostar-te-ás à parede. Depois, eu trancarei a porta a sete chaves, irei ter contigo, encostar-me-ei a ti, beijar-te-ei e . . .
. . . simplesmente fazer-me-ás feliz!